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quarta-feira, 30 de março de 2011

Pirâmide Alimentar Vegetariana

A pirâmide alimentar vegetariana foi aprovada pela Associação Dietética Americana (ADA), em 1997, junto com orientações de seus benefícios à saúde. De acordo com a ADA, a dieta vegetariana oferece benefícios à saúde, na prevenção e tratamento de certas doenças, devido à baixa ingestão de gordura saturada, colesterol e proteína animal, e está recomendada para todos os ciclos da vida. A pirâmide alimentar orienta seus seguidores para a prevenção de deficiências de nutrientes.








LEGUMES: 2 OU MAIS PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: feijões, ervilha, lentilha, tofu, carne vegetal/substitutos da carne.
FONTE DE: fibra, proteína, ferro, cálcio, zinco e vitaminas B.

VEGETAIS: 3 OU MAIS PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: brócolis, cenoura, batata doce, couve, pimentão, etc.
FONTE DE: vitamina C, beta-caroteno, riboflavina, ferro, cálcio e fibra.


FRUTAS: 3 OU MAIS PORÇÕES POR DIA

GRUPO INCLUI: frutas cítricas, melões, frutas vermelhas,
bananas, maçãs, etc.
FONTE DE: fibra, vitamina C e beta-caroteno.

GRÃOS INTEGRAIS: 6-11 PORÇÕES POR DIA
GRUPO INCLUI: pão, arroz, macarrão, cereais, milho, milharina, cevada, trigo, aveia.
FONTE DE: fibra, carboidratos, proteína, vitaminas e zinco.


VITAMINA B12:Vegetais não são fontes de Vitamina B12.Vegetarianos devem incluir em sua alimentação suplementos B12 ou alimentos fortificados com essa vitamina.

OMEGA 3:
Muitas pessoas consomem muita gordura, mas poucas consomem produtos com suficiente Omega-3. Essa gordura essencial pode ser encontrada em nozes, óleo de canola e sementes de linhaça. Para máxima absorção, sementes de linhaça podem ser batidas no liquidificador e então adicionadas (salpidados) sobre os alimentos. Sementes de linhaça também são ricas em proteína, potássio, magnésio, bóro, que podem ajudar a prevenir o câncer.

VITAMINA D E CÁLCIO:
Ambos são importantes para a formação dos ossos. Vitamina D pode ser obtida pela exposição à luz do sol.
Alguns alimentos forte em cálcio são:couve, brócolis, folhas verdes, leite de soja e suco de laranja.




Perguntas frequentes sobre a dieta  vegetariana





P - Os seres humanos não têm que comer carne para permanecer saudáveis? 

R - O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Associação Dietética Americana, dois órgãos que são referência mundial em questões alimentares, endossaram dietas vegetarianas. Pesquisas demonstraram também que vegetarianos possuem sistemas imunológicos mais fortes, e que os consumidores de carne têm duas vezes mais chances de morrer de doenças cardíacas e probabilidades 60% maiores de morrer de câncer. O consumo de carne, leite e seus derivados tem sido ainda relacionado a diversas outras doenças, como diabetes, artrite e osteoporose.



P - Os vegetarianos ingerem proteína suficiente?


R - Em boa parte dos casos, o problema é ingerir proteína em demasia, não em quantidade insuficiente. Muitos dos que consomem produtos de origem animal ingerem três ou quatro vezes mais proteínas do que necessitam. Há uma enorme variedade de alimentos vegetarianos ricos em proteínas, como massas, pães, feijões, ervilhas, milho e até mesmo cogumelos. Quase todos os alimentos contêm proteína. É quase impossível não obter proteína suficiente em uma dieta que possua a quantidade de calorias adequada, mesmo que não se faça uma escolha mais cuidadosa dos alimentos. Por outro lado, proteína em demasia é uma das principais causas conhecidas de osteoporose e doenças renais.


P - Comer carne é natural. Tem sido assim por milhares de anos. Nós evoluímos desta maneira.


R - Na verdade, nós não evoluímos para comer carne. Animais carnívoros possuem dentes caninos pontiagudos, garras e um trato digestivo curto. Os seres humanos, em seu atual estágio de evolução, não apresentam garras nem caninos desenvolvidos. Temos molares lisos e um trato digestivo longo, muito mais adequado a uma dieta de vegetais, grãos e frutas. Comer carne é perigoso para nossa saúde; contribui para o aparecimento de doenças cardíacas, câncer e uma infinidade de outras doenças.


P - Se todos passassem a comer apenas alimentos de origem vegetal, haveria bastante comida para todos?


R - Boa parte da safra mundial de grãos é na verdade destinada a alimentar o gado. Desta forma, se todos se tornassem vegetarianos, haveria muito maior abundância de alimentos. Nos Estados Unidos, por exemplo, 80% do milho produzido são usados na alimentação dos animais criados para consumo. Em todo o mundo, o gado consome uma quantidade de alimento equivalente às necessidades calóricas de 8,7 bilhões de pessoas - mais do que toda a população humana do planeta.


P - Os fazendeiros tratam seus animais muito bem, ou eles não produziriam tanto leite e ovos.


R - Os animais nas fazendas não ganham peso, produzem leite e colocam ovos porque se sentem confortáveis, contentes, ou são bem tratados, mas, na verdade, porque foram manipulados especialmente para fazer estas coisas, com drogas, hormônios e técnicas de criação e seleção genética. Além disso, os animais criados para produção de alimentos, mesmo vacas leiteiras e galinhas poedeiras, hoje são abatidos em idade extremamente jovem, antes que as doenças e a miséria os dizimem. É mais lucrativo para os fazendeiros absorver as perdas ocasionadas por mortes e doenças do que manter os animais em condições humanitárias.


P - Vegetarianismo é uma questão de escolha pessoal. Não tente forçar os outros a fazer esta escolha.


R - De um ponto de vista moral, as ações que prejudicam outros não são questões de escolha pessoal. O assassinato, o estupro, o abuso de crianças e a crueldade para com os animais são atitudes imorais. Nossa sociedade incentiva hoje o hábito de comer carne e a crueldade nas unidades de criação de animais, mas a história nos ensina que esta mesma sociedade um dia encorajou a escravidão, o trabalho infantil e muitas outras práticas agora universalmente reconhecidas como imorais.


P - Eu conheço um vegetariano que não é saudável.


R - Há, claro, vegetarianos que não são saudáveis. Assim como há comedores de carne na mesma situação. Mas o fato é que as pesquisam comprovam que dietas vegetarianas bem variadas e de baixo teor de gordura criam melhores condições para uma vida mais longa e saudável.


P - Eu não matei o animal.


R - Não, mas financiou sua morte, tornando-se responsável direto por ela. Sempre que você compra carne, assina um atestado de culpa: a morte daquele animal foi para seu usufruto e você pagou por ela.


P - Quem pratica exercício duas ou três vezes por semana pode adotar a dieta vegetariana sem prejuízos? Quais os cuidados que a pessoa deve adotar?


R - Sim, desde que planeje refeições que forneçam calorias adequadas para suprir suas necessidades energéticas e faça no mínimo seis refeições por dia. É importante também que as quantidades sejam moderadas. Para praticantes de atividade física é importante ter uma refeição equilibrada. Os carboidratos (pães, cereais, arroz, macarrão, batata, etc), são utilizados preferencialmente como fonte de energia, além da proteína (agora de grãos integrais, soja, ovo, leite e derivados) tendo sua participação mais discreta, porém importante. Para a recuperação a alimentação pós atividade deve conter pelo menos uma fonte de cada destes nutrientes. As vitaminas e minerais (frutas, hortaliças e alimentos integrais) também são importantes por participarem de todas as reações orgânicas, além de atuarem como antioxidantes.


P - E os atletas, podem ser vegetarianos sem prejuízo?


R - Sim, porém o atleta vegetariano perde peso com facilidade. Para manter o equilíbrio energético, é necessário um bom planejamento alimentar e fazer seis ou mais refeições por dia em quantidades moderadas. Se a alimentação não inclui leite e derivados ou ovos, é importante formar diferentes combinações de alimentos, incluindo maior quantidade de grãos integrais, principalmente a soja.


Veja os exemplos de porções dos grupos de alimentos segue o mesmo para esta pirâmide : 

http://nutrivivianvieira.blogspot.com/2011/02/piramide-alimentar-brasileira.html


Referências: www.vidavegetariana.com






Por Vivian Maria

domingo, 27 de março de 2011

Dieta das mães pode prejudicar saúde dos filhos



Gordura é fundamental para o desenvolvimento e saúde durante a infância



Muitas mães, preocupadas com a boa forma, enchem o carrinho do supermercado com produtos pouco calóricos - principalmente em versões light e diet. O problema é que esses alimentos não são específicos para crianças, que acabam entrando na dieta "por tabela".
Segundo Vilma Mariko, pediatra chefe do pronto atendimento infantil do hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, esses produtos têm teor de gordura reduzido, nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo infantil.

- As gorduras boas compõem as membranas celulares, responsáveis pela capacidade intelectual. Elas também ajudam na absorção de algumas vitaminas, como A, D, E e K, chamadas de lipossolúveis. Já a gordura trans deve ser evitada.
Além de não suprir as necessidades das crianças, produtos light podem contribuir para que - vejam que ironia - os pequenos engordem. Segundo estudo publicado pelo jornal Obesity, alimentos com valor energético reduzido podem levar ao aumento da porção consumida e, consequentemente, ao aumento de peso. O problema, neste caso, é que a habilidade de controlar a ingestão de energia, por meio do paladar, fica desregulada.

A nutricionista Mariana del Bosco, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), explica ainda que alimentos específicos para quem está de dieta contêm substâncias que devem ser evitadas durante a infância - a não ser que haja uma indicação contrária de um médico ou de um nutricionista. O mesmo vale para o leite desnatado, que possui metade das calorias e das gorduras presentes na versão integral.

- Até completarem quatro anos, as crianças não devem beber leite desnatado.

Outro cuidado é com relação ao tamanho das porções.
- De maneira geral, a dieta deve ser balanceada, contemplando todos os grupos de alimentos, em porções ajustadas.  
Vale lembrar que a ingestão de guloseimas açucaradas deve ser moderada. O pediatra Vae Dichtchekenian, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que o prato de qualquer criança saudável - independentemente da idade - deve ser constituído da seguinte forma: 50% de carboidratos, 25% de proteínas e 25% de gorduras.

Controle o peso do seu filho

Segundo a médica Zuleika Halpern, especialista em endocrinologia infantil, a obesidade é uma doença multifatorial. No Brasil, uma em cada três crianças - com idade entre cinco e nove anos - está acima do peso recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), apontou uma pesquisa realizada pelo IBGE e divulgada no ano passado.
- Nesses casos, o ambiente e a carga genética exercem grande influência. Se um dos pais for obeso, o risco de a criança também se tornar é de 50%. Se ambos forem, a possibilidade sobe para 80%.
Para manter os pequenos em forma, a endocrinologista recomenda aos pais que incentivem a prática de atividades físicas e que façam o ajuste no consumo calórico dos pequenos - sempre com a orientação de um nutricionista.
Dicas simples, mas que funcionam, são: liberar o consumo de doces e de frituras apenas nos finais de semana e nas festas, e evitar a compra de guloseimas calóricas e gordurosas. Se a tentação não estiver na despensa, todos se acostumarão a ficar sem ela. Para finalizar, incentive seus filhos a comer mais frutas. Além de ser uma opção mais leve de sobremesa, são ricas em nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável.


Fonte: entretenimento.r7.com

sábado, 26 de março de 2011

Adote 12 medidas para proteger a saúde do coração



Mudanças muito simples mesmo fazem ele bater mais forte


O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras.
A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração. Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado. Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais. Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração. A seguir, confira 12 maneiras de proteger esse órgão vital. 



 Prefira os óleos vegetais. Na luta para abaixar os níveis de colesterol, em vez de apenas restringir o consumo dos tradicionais vilões do coração (como as gorduras saturadas), você pode recorrer à ajuda de alguns mocinhos. O óleo de canola e o azeite de oliva são bons exemplos de alimentos que você deve incluir na dieta. Segundo a nutricionista Roberta Stella, as gorduras monoinsaturadas presentes nos dois tipos de óleos vegetais ajudam a reduzir as taxas de LDL, o mal colesterol. Já os óleos vegetais ricos em gorduras poliinsaturadas, como o de soja, girassol e milho, aumentam os níveis de HDL, considerado como bom colesterol. A dica da especialista, portanto, é, além de ficar de olho na quantidade de gorduras saturadas e trans, dar preferência aos alimentos com maior quantidade de gorduras mono e poli-insaturadas.





2° Maneire nas carnes. Principalmente a carne vermelha apresenta uma quantidade maior de colesterol. Ainda mais se conter capas generosas de gordura. Porém, isso não significa que elas devem ser totalmente excluídas do seu cardápio. "Controlando a ingestão dos outros alimentos fontes de colesterol, é possível ingerir carne vermelha até três vezes por semana", diz a nutricionista Roberta Stella. O fato de as carnes vermelhas oferecerem mais colesterol, no entanto, não faz com que os outros tipos de carnes possam ser consumidos à vontade. De acordo com Roberta, as carnes brancas e magras também possuem colesterol e, por isso, devem ser dosadas. "Os alimentos que contêm colesterol devem ser monitorados de uma forma geral. Leve em conta que o total da gordura obtido em um dia deve ser menor que 300 mg", completa. Uma dica: 100 gramas de contra-filé grelhado com gordura contêm 144 mg de colesterol. Sem a gordura, a quantidade diminui para 102 mg.

3° Consuma menos açucares e doces. Até o açúcar? Isso mesmo. Um estudo publicado no Journal of American Medical Association sugere que, assim como uma dieta rica em gordura pode aumentar os níveis de triglicerídeos e colesterol, a ingestão de açúcar também pode afetar as taxas de lipídios. Para a realização do estudo, foram analisados os níveis de lipídios no sangue em mais de seis mil homens e mulheres adultos. Os pesquisadores descobriram que pessoas que consumiam mais açúcar tinham maior propensão de ter uma doença cardiovascular. Os cientistas não sabem ao certo que processo está envolvido nessa ligação do açúcar com o colesterol, pois até hoje, o que se sabia era a associação entre o consumo de açúcar e o diabetes. No estudo, o grupo de maior consumo ingeria uma média de 46 colheres de chá de açúcares "escondidos" nos alimentos por dia. O grupo de menor consumo ingeria uma média de apenas cerca de três colheres de chá por dia.

4°Vegetais - sempre! Um importante estudo científico divulgado no periódico americano Circulation demonstrou que o consumo de proteínas de origem vegetal está associado à redução da pressão arterial, ao mesmo tempo em que confirmou estudos anteriores de que o consumo total de proteínas não aumenta os níveis de pressão sanguínea. O ácido glutâmico, principal aminoácido encontrado nas proteínas vegetais, é um dos micronutrientes que ajudam a controlar a pressão arterial. Essa é uma das formas de se explicar a razão pela qual os vegetarianos têm menor tendência a desenvolver hipertensão arterial.

5° Vitamina D. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revelou que 20% dos casos de hipertensão em mulheres estão associados ao descontrole dos níveis da pressão arterial em decorrência da falta de vitamina D no organismo. Este nutriente pode ser encontrado em alimentos como a manteiga, gema de ovo, fígado, entre outros, mas sua principal fonte de absorção é a luz solar. Portanto, 15 minutinhos de exposição ao sol são mais do que recomendados. O nutriente também é importante no processo de absorção de cálcio e fósforo no intestino e na mineralização, ou seja, crescimento e reparo dos ossos.

6° Sono reparador. Estudos recentes apontam que cerca de 40% dos indivíduos hipertensos sofrem também de apneia obstrutiva do sono, alertando para uma relação entre as doenças. A apneia atinge aproximadamente sete em cada 100 pessoas e a incidência é maior no sexo masculino. Estima-se que 24% dos homens de meia-idade e 9% das mulheres são afetados pela apneia. A doença caracteriza-se pelo ronco que segue em um mesmo ritmo, vai ficando mais alto e, de repente, é interrompido por um período de silêncio. Neste momento, a pessoa fica totalmente sem respiração, mas, logo o ronco volta ao ritmo inicial. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), Artur Beltrame Ribeiro, quem sofre de apneia do sono apresenta mais variabilidade da pressão e o aumento está ligado à lesão dos órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. Além disso, uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.

7° Vinho sim! Um estudo publicado no "Public Library of Science One", mostra que pequenas doses de resveratrol, um tipo de substância antioxidante presente nas uvas, em especial as tintas, protegem o coração contra o envelhecimento e reduzem os níveis de colesterol ruim, o LDL. No entanto, não vale exagerar: uma taça de vinho por dia é suficiente para dar proteger o coração sem maltratar o fígado, por conta do teor alcoólico.

8° Ouça a música do coração. Um estudo realizado pela Universidade de Maryland, nos EUA, com 10 participantes que não tinham nenhuma doença aparente constatou que quando eles ouviam por 30 minutos suas músicas preferidas ocorria a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse gesto se equipara a reação de uma gargalhada, ao fazer atividades físicas ou quando tomavam medicações para o sangue. O diretor da cardiologia da instituição, Michael Miller, explica que ocorreu um aumento de 26% no diâmetro dos vasos, enquanto ao ouvirem uma música que não agradava ocorria uma redução de 6%. Dessa forma, o sangue flui mais facilmente, reduzindo as chances de formação de coágulos que causam infartos e derrames, além de reduzir os riscos do endurecimento dos vasos, característicos da aterosclerose.

9° Maneire no sal. Pesquisas científicas já comprovaram a relação direta entre o consumo de sódio e a hipertensão arterial. De acordo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o brasileiro consome em média 12 gramas de sal por dia, quando o recomendado seria limitar essa ingestão a 6 gramas. Em geral, a quantidade é alta porque, além do sal contido no alimento industrializado, as pessoas não dispensam apelar para o saleiro durante as refeições. De acordo com a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp, o maior perigo do sódio é que ele está escondido nos alimentos. "Alimentos como fast-food, comida congelada, salgadinhos, biscoitos, refrigerantes, cereal matinal, embutidos, chocolate, carne bovina, leite e derivados contém boa quantidade de sódio que não costumamos perceber", diz a especialista.

10° Use fio dental. Uma pesquisa feita por cientistas da Itália e do Reino Unido, publicada no site do Jornal da Faseb (do inglês, "The Federation of American Societies for Experimental Biology"), mostra que gengivas infectadas podem ser um fator de risco para desenvolver problemas no coração. De fato, uma adequada higiene dental pode reduzir o risco de aterosclerose, derrame e doenças no coração, independentemente de outras medidas, como o controle do colesterol. "Há muito tempo se suspeita de que a aterosclerose é um processo inflamatório e que a doença periodontal tem um importante papel na aterosclerose", afirma Mario Clerici, pesquisador do estudo.

11° Dieta mediterrânea.  A dieta típica da região banhada pelo Mar Mediterrâneo , ela é conhecida por seus benefícios ao coração. Os principais participantes dos pratos são as gorduras protetoras, que agem contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares , diz a nutricionista do Minha Vida, Roberta Stella. Ela aumenta o nível de colesterol bom (HDL) e diminuir as taxas do colesterol ruim (LDL) do sangue, além de evitar a obstrução das artérias. Dentre as principais características dessa dieta, estão o baixo consumo de carne vermelha, a ingestão de frutas, cereais e nozes, o alto consumo de peixes, o consumo moderado de vinho e o azeite de oliva como fonte de gordura saudável. Além disso, os peixes contêm ômega 3, reconhecido como um nutriente cardioprotetor, isto é, beneficia a saúde cardiovascular.

12° Reduza seu estresse com atividades de lazer.O colesterol alto, que causa a hipertensão e obstrui as artérias co coração, é um dos efeitos do excesso de estresse. A ansiedade aumenta a liberação de cortisol no organismo, hormônio que faz crescer a concentração de glicose no sangue, desencadeando problemas como diabetes, altos níveis de triglicérides e descontrole de colesterol. Cada vez que você fica ansioso, a quantidade de radicais livres que passam a circular no seu organismo aumenta. Com a ansiedade, a presença dos radicais livres no organismo aumenta, podendo gerar o agravamento de problemas cardíacos. Isso porque eles interagem com o colesterol em excesso no organismo, formando placas nas paredes dos vasos sanguíneos, além de piorar certas doenças inflamatórias e causar envelhecimento.

Fonte:www.minhavida.com.br

Dieta das Proteínas




A famosa dieta das proteínas foi publicada pela primeira vez em 1972 pelo cardiologista norte-americano Dr. Atkins em seu livro "A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins". Uma grande polêmica em meios científicos foi gerada ao recomendar a ingestão de grandes quantidades de alimentos ricos em proteínas, como carne, ovos e queijos, enquanto proibia outras fontes de carboidrato como açúcar, pão, arroz e frutas. Este seu primeiro livro vendeu em torno de 15 milhões de cópias.
Em 1990, as propostas da dieta revolucionária do dr. Atkins ganharam um novo impulso com a publicação de outro livro "A Nova Dieta Revolucionária", do qual foram vendidos mais de 10 milhões de exemplares e que ficou durante cinco anos na lista dos livros mais vendidos do jornal The New York Times.
Essa novidade foi chamada de dieta hiperlipídica e hiperprotéica (elevada em gordura e proteína). Atualmente, é um dos mais populares e discutidos métodos de emagrecimento no mundo todo conquistando um grande número de adeptos no Brasil.

CARACTERÍSTICAS

A dieta das proteínas corta vários alimentos do cardápio e zera os carboidratos: os legumes e as frutas são proibidos e só algumas verduras são liberadas, pois muitas delas são ricas em carboidratos. Por outro lado, carnes vermelhas, frango, peixe, queijos de todos os tipos, embutidos em geral e gorduras são liberados.

Características gerais

Dieta Pobre em Carboidratos
(Dr. Atkins)
A gordura passa a ser a principal fonte de energia
Saciedade pelo alto teor de gordura
Rica em colesterol
Provoca cetose ocasionando mau hálito e cetonúria
Pobre em fibras

PRINCÍPIOS

A dieta pobre em carboidratos é baseada no princípio da ação do hormônio insulina produzido no pâncreas. A insulina tem como função retirar a glicose do sangue para ser utilizada ou armazenada como combustível no organismo. O resultado da quebra do carboidrato no organismo é a glicose. Assim, reduzindo o seu consumo, o corpo liberará menos insulina e haverá a necessidade de utilizar outra fonte de energia que, nesse caso, será a gordura.
Portanto, o médico defendia a idéia de que o corpo, na ausência de carboidratos (que fornece energia ao organismo), começa a queimar gordura. A queima de gordura, por sua vez, transforma-se em cetonas (corpos cetônicos), o que o cardiologista chama de "cetose benigna". O indivíduo elimina muitos desses corpos cetônicos pela urina e também pelo ar expirado (o que provoca mal hálito). Segundo o médico, a produção de corpos cetônicos atua no cérebro proporcionando sensação de saciedade.

OS PRINCIPAIS RISCOS

Muitos estudos comprovam que a dieta da proteína promove uma rápida perda de peso. No entanto, as condições sob as quais essa perda de peso ocorre ainda são muito questionáveis. Veja os principais argumentos contra essa dieta:

- Produção elevada de cetose
A elevada produção de corpos cetônicos na dieta das proteínas, além de ser responsável por um desagradável mal hálito, eleva a amônia que, em excesso, provoca toxidade.

- Provoca tontura, cansaço, fraqueza e prejudica a memória 
Um dos pontos mais questionados na dieta do Dr. Atkins é que o cérebro utiliza primordialmente os carboidratos como fonte de energia. Na ausência deste nutriente, o cérebro é obrigado a utilizar proteínas e gorduras como fonte de energia o que implica num processo mais lento e menos eficiente. Com esta manobra o corpo quebra todo o seu ciclo bioquímico, que é a degradação dos alimentos provocando mal estar e desânimo.

- "Efeito sanfona": 
Uma das conseqüências negativas da rápida perda de peso provocada pela dieta das proteínas é o "efeito sanfona". Por ser uma dieta imediatista com rápida perda de peso, o corpo tende a recuperar toda a gordura depois que pessoa abandona a dieta. Além disso, o "efeito sanfona" traz um risco maior à saúde do que se manter sempre num peso estável. É uma agressão muito grande ao organismo.
- Alto consumo de gordura saturada: 
O consumo elevado de gordura (que está liberado nesta dieta), sobretudo a saturada, favorece o aumento das concentrações de colesterol e pode provocar problemas coronarianos e até diabetes. As artérias também estão em perigo pois podem diminuir de calibre e acumular gordura.

- Perda de peso magro: 
Quando se tira o carboidrato da dieta por um período prolongado, a atividade do pâncreas fica reduzida. Este é o órgão que produz a insulina, essencial para aproveitar a energia de alimentos como os carboidratos. Quando esse hormônio fica muito tempo no sangue, ele bloqueia a capacidade do corpo de queimar gorduras. Com isso a perda de peso das pessoas que fazem esta dieta é enganosa: perde-se apenas líquido e massa magra e preserva-se a gordura do corpo.

- Não favorece a perda de peso a longo prazo: 
Esta dieta, embora promova rápida perda de peso naqueles que conseguem segui-la, não tem demonstrado promover uma perda de peso em longo prazo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A perda de peso segura ocorre desde que haja uma redução das quantidades de alimentos ingeridos e correção de hábitos errôneos. Para tanto é necessário promover uma reeducação alimentar acompanhada de aumento da atividade física, o que levará o indivíduo a perder gordura e não recupera-la posteriormente. Dietas muito restritivas ou desbalanceadas, não são indicadas, pois subestimam ou superestimam as quantidades de nutrientes, provocando carências e distúrbios nutricionais.
Portanto, os carboidratos continuam sendo extremamente importantes para a saúde, manutenção da massa muscular e bem estar das pessoas. È claro que, se consumidos em excesso, podem impedir a perda de peso. No entanto, devemos ficar atentos à quantidade e tipo de carboidratos da dieta ao invés de bani-lo radicalmente.

Fonte: www.rgnutri.com.br



A dieta cetogênica


A dieta cetogênica inclui 90% de gordura, 15% de proteína e apenas 5% de carboidrato. Essa dieta é utilizada em crianças que sofrem de epilepsia, em casos que não tiveram sucesso com o tratamento medicamentoso. A dieta cetogênica pode ser aplicada em pacientes com convulsões associadas a distúrbios metabólicos, tais como deficiência de proteína transportadora de glicose (doença de DeVivo), deficiência de piruvato-desidrogenase e defeitos da glicólise cerebral.

No entanto, se faz necessário uma triagem metabólica antes de iniciar a terapia nutricional, pois determinados distúrbios metabólicos podem ser agravados pela dieta, como a deficiência de piruvato-carboxilase, porfiria, deficiência de carnitina, distúrbios mitocondriais e defeitos da oxidação dos ácidos graxos.

A maior parte da gordura comumente utilizada na dieta cetogênica é fornecida por triglicerídeos de cadeia longa. Entretanto, os triglicerídeos de cadeia média assumiram papel importante na composição da dieta, pois foi introduzido na tentativa de melhorar a palatabilidade, além de possuir maior caráter cetogênico.

A dieta cetogênica é iniciada após um período de 24-48 horas de jejum, com o paciente hospitalizado. Durante o jejum, o paciente pode beber água, bebidas sem açúcar ou gelatina também sem açúcar. Pesquisadores demonstraram que o início gradual resulta em menos efeitos adversos, melhora a tolerabilidade e mantém a eficácia da dieta. Recomenda-se que a introdução da dieta se inicie com um terço das calorias por refeição, aumentando para dois terços das calorias por refeição e, em seguida, a quantidade total de calorias por refeição a cada 24 horas. Os pacientes devem receber alta quando a quantidade total de calorias por refeição é atingida e bem tolerada, que normalmente ocorre em 2-3 dias após o início da dieta.

O plano alimentar deve ser adaptado para cada paciente e podem incluir creme de leite, bacon, ovos, atum, camarão, legumes, maionese e outros produtos ricos em gordura e pobre em carboidratos. Os pacientes são proibidos de consumir frutas ou vegetais ricos em amido, pães, massas, grãos, ou fontes de açúcares simples. Por ser uma dieta nutricionalmente desequilibrada, os pacientes também devem receber as doses diárias recomendadas de vitaminas e minerais (em formulações sem açúcar), bem como a suplementação de cálcio. As quantidades exatas dos alimentos para o plano alimentar devem ser calculadas com base em dados individuais do paciente (idade, peso e outras medidas antropométricas), idealmente com a utilização de softwares específicos para o cálculo da dieta cetogênica.

O acompanhamento por um profissional nutricionista especializado deve ser frequente, principalmente por se tratar de um tratamento dietoterápico fora dos padrões normais.



quinta-feira, 17 de março de 2011

A doença do Beijo



O QUE É?
A mononucleose infecciosa. É uma síndrome clínica caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória. Na maior parte das vezes (79% dos casos) tem como agente causal o vírus chamado Epstein-Barr (EBV), mas pode também ser causada pelo Cytomegalovirus (CMV) em aproximadamente 21% dos casos. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens, mas pode acometer mais velhos e crianças pré-adolescentes. Pela freqüência e por tradição aqui trataremos apenas da infecção pelo vírus Epstein-Barr deixando a infecção pelo Cytomegalovirus para outro capítulo.
A doença passou a ter maior relevância em função de diversos tumores envolvendo um tipo de glóbulo branco, os linfócitos do tipo B, que é a célula que abriga o vírus quando da infecção, apresentarem no código genético de suas células o mesmo código do vírus o que levantou a suspeita , hoje confirmada, de que estas infecções contribuiriam com a causa destes tumores. Isto passou a ter relevância maior ainda no novo cenário de crescentes populações de “imunosuprimidos” (pessoas cujas defesas imunológicas estão diminuídas), seja em decorrência de infecção (SIDA ou AIDS) seja por tratamento anti-rejeição , no caso dos transplantados ou como decorrência de tratamento contra o câncer.
COMO SE ADQUIRE?
Normal e mais freqüentemente a infecção é adquirida pelo contato de saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta de pessoa que não teve contato anterior com este germe. Pode-se adquirir também, embora que raramente por transfusão de sangue ou outros órgãos e contato sexual. Por ser vírus pouco resistente necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Esta característica junto com a faixa etária de acometimento mais freqüente é a razão pela qual mereceu o apelido de doença do beijo.
O QUE SE SENTE?
A tríade clássica se constitui de dor-de-garganta, febre e ínguas pelo corpo (linfoadenomegalias em linguagem médica) principalmente no pescoço, mas outros sintomas como mal-estar, dor-de-cabeça, falta de apetite, dores musculares, calafrios, náuseas, desconforto abdominal, tosse, vômitos e dores articulares também podem estar presentes nesta ordem de freqüência. Após o contato a doença leva em média 2 a 3 semanas para manifestar-se (período de incubação), sendo que as manifestações mais freqüentes são a dor de garganta e a febre que tem um padrão diário, vespertino e pode chegar até 40° C. Em 5% dos casos ocorre “rash”, manchas na pele parecido com urticária, uma manifestação comum a outras doenças infecciosas que os médicos denominam de viroses exantemáticas (rubéola, sarampo, etc). Estes sintomas, na maioria dos casos, levam de um a quatro meses para resolverem-se. A população que não adolescente e adulto jovem possui menor possibilidade de desenvolver o quadro clínico completo, muitos casos passando desapercebido, são chamados assintomáticos. Outro achado relevante é o aumento do fígado (10 a 15% dos casos) e baço (50% dos casos). Este último achado surge no início da segunda semana das manifestações clínicas e dura de 7 a 10 dias sendo fator potencial de complicações pois o mesmo torna-se muito frágil podendo romper-se a traumas pequenos, causando uma hemorragia interna com risco de vida.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
Pelos sintomas e achados que o médico faz durante o exame clínico além de dados que ele levanta durante a entrevista ao paciente. O diagnóstico com precisão é feito através de exames de sangue em que detecta-se a presença de anticorpos no sangue da pessoa doente.
COMO SE TRATA?
Como a maioria das doenças causadas por vírus não há tratamento disponível nem mesmo é necessário uma vez que na maior parte das vezes ela é autolimitada. Utiliza-se medicamentos para os sintomas como analgésicos, antitérmicos e se necessário medicamentos contra o enjôo. Recomenda-se para aqueles que apresentam baço aumentado que não pratiquem esportes ou atividades que representem risco de ruptura do mesmo.
COMO SE PREVINE?
A doença confere imunidade permanente, muito raramente pode apresentar manifestações em uma segunda infecção. Não há necessidade de isolamento dos doentes uma vez que a infecção ocorre apenas com contato muito próximo ou íntimo. Embora a vacinação tenha uma abrangência que vai além da infecção, pois poderia em tese prevenir inclusive alguns tumores de linfócitos (os linfomas), ainda não existe este recurso com a eficiência e segurança recomendável.

Fonte: www.abcdasaude.com.br

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