Alimentação Saudável e Qualidade de Vida
Diabetes é uma síndrome decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos no corpo. ainda não tem cura, mas a evolução das ciências biomédicas trouxe alternativas para que o portador de diabetes possa viver normalmente e a alimentação adequada e saudável é uma das principais formas de controle da doença.
Dicas para melhorar sua qualidade de vida:
1. Organize os horários de sua alimentação (ideal a cada 3 horas) assim você evitará a hipoglicemia (queda do nível de açúcar no sangue).
2. Evite o excesso de alimentos, principalmente daqueles que são fontes de carboidratos (arroz, farinhas, pães, bolachas, massas e etc).
3.Inclua diariamente verduras e frutas em sua alimentação, pois são fontes de fibras, vitaminas e sais minerais e possuem baixo valor calórico.
4.Leia sempre os rótulos dos produtos industrializados (diet e light), pois as vezes não contem açúcar, mas podem conter alto teor de gorduras prejudiciais a sua saúde.
5. fuja da obesidade, pratique atividade física regularmente.
6. Elimine o fumo.
7. Tenha hábitos alimentares saudáveis e adequados ás suas necessidades.
Cinturão de Diabetes
O número de americanos com diabetes tipo 2 vem crescendo há anos. Cerca de 8% da população dos EUA tem sido diagnosticado com diabetes, e cerca de 90 a 95% deste grupo é afetada pelo diabetes tipo 2 - o tipo mais relacionado com hábitos de vida. No Brasil, a ocorrência média de diabetes na população adulta, de 2003 a 2008 foi de 8,1% (IBGE, 2010).
Um grupo de pesquisadores do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) identificou uma área do país onde as taxas de diabetes são 11% ou mais, e eles apelidaram de "cinturão de diabetes."
De acordo com o estudo do CDC, publicado em 7 de março de 2011 no American Journal of Preventive Medicine, o cinturão inclui 644 municípios em 15 estados, principalmente do sudeste americano.
O que ocorre no Sul, que está resultando nesses inúmeros casos de diabetes? Aqui estão as quatro razões que levaram essa pessoas ao diabetes, de acordo com os autores do estudo:
1. Excesso de peso - Cerca de 33% das pessoas que vivem no cinturão de diabetes são obesos, comparado com 26% no resto dos Estados Unidos. A diabetes tipo 2 está estreitamente ligada ao peso - 4 de cada 5 pessoas com este tipo de diabetes estão com sobrepeso ou obesidade. Especialistas acreditam que o excesso de gordura, especialmente ao redor do abdome, podem mudar a maneira como o corpo responde à insulina, o que pode aumentar o risco de diabetes.
Curiosamente, um estudo de 2004 descobriu que em muitos estados com incidência elevada de diabetes, quanto mais restaurantes fast-food exitentes no estado, maior era a taxa de obesidade.
Curiosamente, um estudo de 2004 descobriu que em muitos estados com incidência elevada de diabetes, quanto mais restaurantes fast-food exitentes no estado, maior era a taxa de obesidade.
2. Estilo de Vida sedentário - Cerca de 31% das pessoas com diabetes, não fazem atividade física suficiente, em comparação com 25% no resto dos Estados Unidos. Outro relatório recente do CDC mostrou que, em comparação com o resto do país, as pessoas no Sul são mais inativos quando não estão no trabalho. O exercício é uma maneira importante de reduzir o risco de diabetes tipo 2 - na verdade, estudos têm mostrado que apenas 30 minutos de atividade física por dia pode ajudar a reduzir cerca de 58% do risco de diabetes tipo 2. Para as pessoas que já têm diabetes, o exercício pode diminuir os níveis de açúcar no sangue, reduzindo o risco de complicações, além de colaborar com a perda e/ou manutenção do peso corporal.
3. Étnico: Riscos para Africano-americanos, americanos nativos e hispânicos - O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e do Rim (NIDDK), diz que certos grupos étnicos, incluindo Africanos, índios e os hispânicos, posuem um risco aumentado de diabetes tipo 2. Eles também são mais propensos a ter graves complicações do diabetes. Embora as razões ainda estejam sendo estudadas, os especialistas acreditam que fatores genéticos podem ser os culpados.
4. Grau de escolaridade - Há menos universitários na faixa de diabetes (24%) quando comparados com o resto do país (34%). Estudantes universitários são menos propensos a fumar e mais propensos a se exercitar regularmente, além de possuirem hábitos mais saudáveis, o que ajuda a prevenir o diabetes tipo 2
Então, o que deve ser feito, tanto dentro como fora do cinturão do diabetes?
Não importa onde você viva, você pode reduzir seu risco de diabetes tipo 2, com alguns hábitos saudáveis:
Reduzir o peso. Perdendo apenas 5 a 7% do seu peso, pode ajudar a prevenir diabetes tipo 2 ou retardar o seu aparecimento. Para uma mulher de 70kg, corresponde a aproximadamente 3,5 kg.
Mexa-se! Adicionando mais atividade física no seu dia pode ajudar você a perder peso e manter o diabetes sob controle. E você não precisa começar a correr maratonas (a menos que você queira!) – qualquer atividade física que você gostar de fazer reduzirá o risco do diabetes. Andar 10 minutos a mais por dia já pode fazer a diferença!
Fique longe do cheeseburguer com batatas fritas. Uma dieta com pouca gordura, rica em frutas, vegetais e grãos inteiros ajudará a manter o açúcar no sangue em equilíbrio.
Acalme-se! Estresse e problemas emocionais podem aumentar o risco de diabetes tipo 2. Pratique meditação ou yoga para domar a tensão diária.
Faça o teste. Se tiver mais de 45 anos, ou possui historico familiar de diabetes ou outros fatores de risco, pergunte ao seu médico sobre o teste de diabetes.
Essas dicas também podem ajudar se você já tiver sido diagnosticado com diabetes.
Um estilo de vida saudável só lhe trará benefícios!
Fonte: www.everydayhealth.com
Complicações da Diabetes Mellitus
No decorrer do tempo, a concentração alta de glicose lesa os vasos sanguíneos, os nervos e outras estruturas internas. Substâncias complexas derivadas do açúcar acumulam-se nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos, provocando espessamento e ruptura dos mesmos. Ao espessarem, esses vasos transportam cada vez menos sangue, especialmente para a pele e os nervos. O mau controlo da concentração de glicose tende a produzir aumento da concentração de substâncias gordurosas (lipídeos), acarretando uma aterosclerose (formação de placas nos vasos sanguíneos) acelerada. A aterosclerose é 2 a 6 vezes mais comum nos indivíduos diabéticos que nos não diabéticos e ocorre igualmente em homens e mulheres. A má circulação, seja através dos vasos sanguíneos pequenos seja através dos grandes, pode lesar o coração, o cérebro, os membros inferiores, os olhos, os rins, o nervos e a pele e, além disso, retarda a cura das lesões. Por todas essas razões, os indivíduos diabéticos podem apresentar muitas complicações graves a longo prazo. Os enfartos do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais são as mais comuns.
A lesão de vasos sanguíneos do olho pode causar perda da visão (retinopatia diabética). A função renal pode ser comprometida, resultando em uma insuficiência renal que requer diálise. A lesão dos nervos pode manifestar-se de diversas formas. Quando apenas um nervo é comprometido (mononeuropatia), pode ocorrer fraqueza súbita de um membro superior ou inferior. Quando os nervos que inervam as mãos, os membros inferiores ou os pés são lesados (polineuropatia diabética), pode ocorrer uma alteração da sensibilidade e o indivíduo pode apresentar formigueiro ou sensação de queimação e fraqueza dos membros superiores e inferiores. A lesão dos nervos da pele aumenta a probabilidade de lesões repetidas porque o indivíduo não consegue sentir as mudanças de pressão ou de temperatura. O mau suprimento sanguíneo para a pele também pode acarretar a formação de úlceras e todas as feridas cicatrizam lentamente. As úlceras dos pés podem tornar-se tão profundas e infectadas e cicatrizar tão mal que pode ser necessária a amputação de uma parte do membro inferior. Evidências recentes revelam que as complicações da diabetes podem ser evitadas, postergadas ou retardadas através do controle da concentração de glicose. Outros factores desconhecidos, incluindo os genéticos, também determinam a evolução subsequente dos eventos.
Pirâmide do diabético adaptada para prevenir complicações do Diabetes Mellitus
A alimentação pode contribuir bastante para prevenir ou diminuir a incidência das complicações cardiovasculares, da obesidade e da hipertensão arterial, por exemplo.
A pirâmide dos alimentos é um instrumento gráfico que possibilita a melhor compreensão de como se alimentar equilibradamente. A Associação Americana de Diabetes adaptou a pirâmide aos costumes brasileiros, facilitando na prevenção das complicações do Diabetes.
Grupo dos cereais e tubérculos:
Prefira os integrais, pois, além de serem fontes de fibras solúveis, são coadjuvantes no tratamento da hipercolesterolemia.
- arroz,
- massas,
- pães,
- batata,
- trigo,
- aveia,
- centeio,
- cevada,
- aipim,
- inhame,
- cará.
Grupo das hortaliças:
São fontes de vitaminas, minerais, fibras, flavonóides que participam no tratamento das dislipidemias ( colesterol e do triglicerídeo).
- alface,
- chicória,
- repolho,
- espinafre,
- couve,
- brócolis,
- couve-flor,
- cenoura,
- abóbora,
- beterraba,
- chuchu,
- abobrinha,
- berinjela,
- pimentão,
- cebola,
- quiabo,
- vagem.
Grupo das frutas:
São ótimas fontes de minerais, vitaminas e fibras com várias funções, entre elas anti-radicais livres. Veja alguns exemplos:
- laranja,
- banana,
- maçã,
- pêra,
- mamão,
- abacaxi,
- maracujá,
- acerola,
- tangerina,
- manga,
- uva,
- melão,
- pêssego.
Grupo do leite:
Grande fonte de cálcio e proteínas; procure utilizar sempre alimentos na versão magro, desnatado, light ou zero de gordura, pois por serem de origem animal possuem teor de gordura saturada aumentado, auxiliando na formação da aterosclerose.
- queijos,
- coalhada,
- iogurte.
Grupo das carnes e ovos:
Fonte de ferro e proteínas. Consuma o mais sem gordura possível, dando preferência aos peixes, pois são fontes de gorduras mais saudáveis.
- carne de boi,
- frango,
- peixe,
- crustáceos.
Grupo das leguminosas:
São boas fontes de fibras solúveis e proteínas. Ajudam no controle da glicose no sangue e na redução do colesterol.
- feijão,
- ervilha,
- lentilha,
- soja,
- grão-de-bico.
Grupo dos óleos:
São ricos em gorduras monoinsaturadas que elevam o nível de HDL (o bom colesterol). Mas não abuse, porque o excesso engorda.
- óleo de soja,
- óleo de milho,
- óleo de canola,
- óleo de girassol,
- azeite,
- frutas oleaginosas como abacate, nozes, amêndoas, castanhas e avelãs;
- margarinas light.
Grupo do sal, doces, gorduras saturadas de origem animal e vegetal:
Consuma esporadicamente e, mesmo assim, seguindo as quantidades prescritas em seu plano alimentar.
- biscoitos aperitivos,
- alimentos industrializados,
- gordura hidrogenada,
- toucinho,
- manteiga,
- creme de leite,
- coco,
- margarina convencional,
- enlatados,
- molhos,
- temperos.
Dê uma olhado da quantidade de alimento em cada porção, clique no link:
http://nutrivivianvieira.blogspot.com/2011/02/piramide-alimentar-brasileira.html
Por Vivian Maria
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Gravidez e diabetes
Ter filhos é uma decisão importante para qualquer um. Se você é uma mulher que tem diabetes, no entanto, é uma decisão que requer muito mais pensamento e planejamento cuidadoso. Muitas mulheres que têm diabetes (tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional) têm gravidezes saudáveis e bebês saudáveis. Mas isso não quer dizer que é uma experiência fácil - exige muito trabalho e dedicação de sua parte.
Considerações
Antes e durante a gravidez
As informações contidas nesta seção destaca as questões de saúde você precisa considerar antes e durante a gravidez. Ele também oferece respostas a algumas das perguntas mais frequentes sobre a diabetes gestacional.
Se você está planejando ter um bebê ou pensa que está grávida, então é vital que você fala com sua equipe de cuidado do diabetes.
Qual é o diabetes gestacional?
diabetes mellitus gestacional (DMG) é um tipo de diabetes que surge durante a gravidez (geralmente durante o segundo ou terceiro trimestre).
Em algumas mulheres, GDM ocorre porque o organismo não consegue produzir insulina suficiente para satisfazer as necessidades extras de gravidez. Em outras mulheres, GDM pode ser encontrada durante o primeiro trimestre da gravidez. Nestas mulheres, a condição provavelmente já existia antes da gravidez.
Um teste chamado de Teste de tolerância oral à glicose (TOTG) é usado para diagnosticar o GDM. PTGO envolve um exame de sangue antes do café, em seguida, novamente duas horas depois de uma bebida de glicose.
Fonte: http://www.diabetes.org.uk
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Diabetes Infantil
Muitas crianças desenvolvem diabetes e os pais normalmente não sabem como lidar com esse problema e ficam perdidos. O melhor é conhecer o que é essa doença e tirar todas as dúvidas para ajudar seu filho.Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano.
A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 e a do tipo 2. A diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida.
A diabetes tipo 2 é hereditária e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal. Antigamente era uma doença de adulto, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.
Quanto mais cedo o diabetes for detectado, mais chances se tem de eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras. Desde o nascimento há medidas de prevenção ao diabetes como o aleitamento materno, evitando a alimentação artificial, rica em açúcares desnecessários nesta fase.
Então, deve-se manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Pais devem levar as crianças para um espaço grande para brincarem e praticarem esportes e assim evitar que fiquem apenas à frente de computadores e videogames.
A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 e a do tipo 2. A diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida.
A diabetes tipo 2 é hereditária e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal. Antigamente era uma doença de adulto, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, esse tipo de diabetes aumentou consideravelmente entre as crianças.
Quanto mais cedo o diabetes for detectado, mais chances se tem de eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras. Desde o nascimento há medidas de prevenção ao diabetes como o aleitamento materno, evitando a alimentação artificial, rica em açúcares desnecessários nesta fase.
Então, deve-se manter uma alimentação saudável para evitar a obesidade infantil. Pais devem levar as crianças para um espaço grande para brincarem e praticarem esportes e assim evitar que fiquem apenas à frente de computadores e videogames.