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Nutrição no Esporte

Utilização dos Probióticos no Esporte


A alteração da flora intestinal com o aumento das bactérias patogênicas resulta na destruição de vitaminas, inativação de enzimas, produção de toxinas cancerígenas e destruição da mucosa intestinal, levando a uma menor síntese e absorção de nutrientes.
Sabe-se que a prática de exercícios físicos exige bastante do organismo em termos de nutrientes, levando o praticante a uma redução de sua performance caso a ingestão e posterior absorção dos mesmos não seja adequada .
Diversos atletas de alto nível, principalmente aqueles não profissionais, podem apresentar a flora do intestino alterada. Inúmeros estudos mostram a interação dos probióticos com a barreira intestinal .

Probióticos

A definição atualmente aceita internacionalmente é que probióticos são microrganismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro.
As principais aplicações de culturas probióticas são realizadas em produtos lácteos como leites fermentados e iogurtes, alimentos que são consumidos em grande escala. Podem ser adicionados como cultura única ou em conjunto com outras bactérias lácticas, durante ou após a fermentação, ou ao produto fresco antes de sua distribuição.
Os probióticos são capazes de atuar de três formas diferentes:
- Aumento da flora intestinal beneficiadora do intestino;
- alteração do metabolismo microbiano (aumentando ou diminuindo a atividade
enzimática);
- Aumento da Imunidade
Atualmente, os probióticos são utilizados em medicina humana visando prevenção e tratamento de doenças, regulação da microbiota intestinal, inibição da carcinogênese e em distúrbios do metabolismo gastrintestinal . As principais bactérias empregadas como suplementos em alimentos funcionais probióticos são as pertencentes aos gêneros Lactobacillus Bifidobacterium.
Diversos autores vêm sugerindo possíveis efeitos benéficos de culturas probióticas sobre a saúde do hospedeiro. Entre esses efeitos benéficos, merecem destaque o controle das infecções intestinais, o estímulo da motilidade intestinal, com conseqüente alívio da constipação intestinal, a melhor absorção de determinados nutrientes, a melhor utilização de lactose e o alívio dos sintomas de intolerância a esse açúcar, a diminuição dos níveis de colesterol, o efeito anti - cancer e o estímulo do sistema imunológico, pelo estímulo da produção de anticorpos.

Probióticos e Atividade física

Como já citado anteriormente, a prática de exercícios físicos exige bastante do organismo em termos de nutrientes, sendo que, se o atleta tiver uma alteração da flora intestinal, pode resultar no aumento das bactérias patogênicas e consequentemente na destruição de vitaminas, inativação de enzimas, produção de toxinas cancerígenas e destruição da mucosa intestinal, levando a uma menor síntese e absorção de nutrientes.
Esta situação pode ser regularizada com o uso de elementos probióticos que visam adequar a microbiota intestinal, garantindo uma ótima absorção dos nutrientes e com isso a melhoria da performance física do atleta.
Exercícios extenuantes podem inclusive inibir a imunidade inata pela redução da proteção da mucosa do trato gastrointestinal, mas alguns estudos  concluiram que a administração de probióticos incrementa o sistema imune da mucosa em atletas de elite submetidos a treino exaustivos ; Ainda, estudos sugerem que os probióticos teriam a capacidade de modular o impacto na função imune que ocorre logo após o exercício físico.


Fonte: RG nutri





Alimentação da Bailarina



Geralmente a alimentação de bailarinas não é adequada já que exigências como a manutenção do baixo peso observado fazem com que atletas desse porte caminhem para distúrbios alimentares e uma conseqüente e severa perda de peso.
Observou-se em alguns estudos realizados que a alimentação de praticantes desse esporte é carente em cereais, fibras e proteínas. Foi ainda relatado que a dieta era ainda mais restrita em períodos de apresentações e que 60% das atletas tomavam suplementos vitamínicos, para que, assim, explicassem a carência desses nutrientes na alimentação.
Sendo assim, nota-se que muitas bailarinas sofrem de um distúrbio alimentar chamado anorexia, doença caracterizada pela importante perda de peso causada por uma redução drástica voluntária do consumo alimentar e consequente perda de apetite. Essa redução calórica é geralmente causada pela busca constante por um corpo magro exigido às bailarinas. Assim, a anorexia é um distúrbio alimentar proveniente de fatores biológicos, psicológicos, familiares e sócio-culturais.
Sabe-se que, como a dieta é pobre tanto em nutrientes (carboidratos, proteínas, lipídeos) como em calorias, as bailarinas podem apresentar comprometimentos, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças. O período de crescimento e desenvolvimento pode ser prejudicado não chegando ao seu ápice. Por outro lado, a importância de uma aparência característica, retratando a magreza extrema torna muito difícil uma adequação da alimentação, assim, é indispensável uma orientação profissional para que não ocorra qualquer prejuízo.
A amenorréia é outro distúrbio comum entre atletas, atingindo de 27 a 50% das bailarinas, possivelmente ocasionada por dois motivos diferentes. Sabe-se que o exercício físico em excesso faz com que o hormônio prolactina seja liberado inibindo a ovulação. Além disso, é comum entre as bailarinas um controle exagerado na dieta e muitas vezes inadequado, fazendo com que a porcentagem de gordura corporal seja insuficiente para que ocorra o processo de ovulação.
Para manter o peso de uma forma saudável, algumas dicas são importantes:
  • Beba bastante água durante o dia, e principalmente durante o treino;
  • Coma mais alimentos com um alto teor de fibras (cereais como aveia e trigo, frutas como ameixa, mamão, maçã entre outros);
  • Procure fracionar a sua dieta fazendo vários lanches durante o dia;
  • Não pule refeições;
  • Coma devagar mastigando bem os alimentos;
  • Nunca deixe de atingir suas necessidades calóricas e adeque sua alimentação consumindo alimentos de todos os grupos, já que cada um deles possui diferentes e importantes funções no seu organismo: 
  1. Energéticos: pães, massas, cereais, bolos - responsáveis pelo fornecimento de energia para a realização das atividades diárias;
  2. Construtores: leite e derivados, carnes, ovo - responsáveis pela síntese ou reparação de tecidos do corpo;
  3. Reguladores: frutas e verduras, legumes - responsáveis por regular todos os processos ocorrentes no organismo e melhorar a função intestinal.
A prática de qualquer atividade física não deve ser executada em condições de jejum sob risco de crises hipoglicêmicas precedidas de mal-estar, náuseas podendo até levar a perda momentânea da consciência. A prática da atividade física é recomendada com um consumo de alimentos ricos em carboidratos 2 horas antes da mesma, dentre esses alimentos estão pães, massas, açúcares, tubérculos, etc.
Durante a atividade, a manutenção da glicemia ocorre também com o consumo de alimentos em concentrações não tão altas de carboidratos como cenoura, vagem, sucos de frutas.
Após a atividade, o consumo dos alimentos com um maior teor de carboidratos é importante para a recuperação muscular e energética.
Por se tratar de uma atividade física aeróbica de média intensidade, o balé apresenta um gasto energético de aproximadamente 5,2 Kcal por minuto (para uma pessoa de 50 Kg) assim, a dieta de uma bailarina deve ser calculada de acordo com as suas necessidades basais, acrescentando-se as necessidades causadas pela atividade física em questão.
Além disso, essa alimentação deve ser balanceada contendo todos os tipos de alimentos para que não haja carência de nenhum nutriente.
Assim, a bailarina irá manter o peso desejado de uma forma saudável e não terá qualquer prejuízo relacionado à saúde, e ainda terá o desempenho adequado ao praticar o balé. Percebe-se então que todos os seus objetivos serão alcançados .



Fonte: RG nutri






Nutrição Esportiva: o caminho para o sucesso

O rendimento dos atletas vem aumentando gradativamente e as últimas Olimpíadas constituem um termômetro que demonstra o fato. Os sucessivos recordes alcançados por esportistas de todas as áreas mostram claramente maior preparo físico. Associadas ao sucesso de talentosos atletas estão a ciência e a tecnologia, colaborando bastante para obter os louros da vitória.
Do lado tecnológico, tecidos inteligentes trazem maior conforto térmico aos esportistas, adequando seus trajes às variadas situações de clima e temperatura. Os tênis são projetados, muitas vezes, especificamente para os pés de um campeão, assim como acontece com as bolas utilizadas nas várias modalidades esportivas, entre outros apetrechos aprimorados após anos de pesquisas.
Na área da saúde, a medicina esportiva contribui para o aumento do rendimento, orientando os atletas com procedimentos corretos para evitar desgastes e auxiliando na prevenção de problemas que antigamente, deixavam esportistas valiosos fora das competições.
Aliada aos avanços da medicina está a nutrição esportiva que entra em campo com força total para que atletas possam extrair o máximo de suas potencialidades na prática de esporte e em competições.



Combustível adequado

A falta de atenção à alimentação pode interferir no rendimento durante uma competição e o que é mais grave, causar problemas de saúde decorrentes da prática esportiva. Treinos constantes e competições podem causar desgastes e estresse para os quais o corpo não está preparado.
“A alimentação deve ser equilibrada e diversificada, contendo todos os grupos alimentares, priorizando sempre os carboidratos” afirma Valéria Paschoal, diretora da VP Consultoria Nutricional.A dieta é feita, na medida do possível, respeitando os hábitos alimentares do atleta. Há necessidade de uma investigação, anamnese, avaliação corporal e exames laboratoriais e, se for preciso, pode ser aplicada uma dieta para tentar corrigir algum desvio alimentar existente ou que possa futuramente levar a alguma patologia. O objetivo primeiro deve ser a saúde do atleta e depois a performance”.
A alimentação está relacionada não somente ao tipo de esporte, mas também à intensidade e duração da atividade, levando em consideração variáveis como a necessidade nutricional do indivíduo, de acordo com composição corporal e com o gasto energético do esporte praticado.
O organismo utiliza diferentes fontes de energia – glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Nos exercícios mais intensos e rápidos, como corrida de velocidade ou levantamento de peso, o organismo usa basicamente a glicose como combustível para os músculos, proveniente do armazenamento de glicogênio. Nos esportes intermitentes e de menor intensidade, como basquete, futebol e corrida, o organismo também solicita a glicose como fonte de energia, porém a gordura é predominantemente oxidada como fonte de energia.
A dieta deve oferecer quantidades calóricas ideais para cada tipo de metabolismo utilizado no esforço e ainda distribuir carboidratos e proteínas de forma a garantir a produção de energia e a recuperação muscular.
Nas práticas esportivas o organismo terá diferentes demandas por vitaminas e sais minerais que regulam o metabolismo. Assim, deve-se considerar a função antioxidante de alguns alimentos e também outras substâncias capazes de melhorar a performance – os ergogênicos pois, dependendo da atividade, o organismo vai exigir diferentes fontes de energia do alimento. A gordura é mais utilizada como substrato energético em atividades de longa duração que priorizam o metabolismo aeróbico, porém com intensidade moderada. Já nas atividades de alta intensidade e curta duração predomina o metabolismo anaeróbico, o que demanda muito mais carboidrato como substrato energético.

Situações climáticas

Alguns itens da dieta alimentar sofrem alteração dependendo do clima onde acontecerá uma competição. Uma prova ou torneio em locais de clima quente, exige maior atenção na hidratação dos atletas, já que o consumo adequado de água impede a desidratação e a redução do desempenho. As exigências energéticas para trabalho no calor podem chegar a 0,5% para cada aumento de 0,02º C, a medida em que a temperatura ambiente cresça de 30º C para 40º C. Nesses casos, a suplementação vitamínica é desnecessária, com possíveis exceções. Alguns estudos indicam que a vitamina C facilita a aclimatação ao calor e as vitaminas B múltiplas reduzem a fadiga durante o trabalho em ambientes quentes.
Já no clima frio, as exigências energéticas ficam consideravelmente mais altas quando acompanhadas de esforço físico. Estudos que tratam especificamente de exigências nutricionais no frio sustentam o conceito de que baixas temperaturas não provocam uma demanda maior de quaisquer nutrientes, além das calorias. Segundo Tânia Rodrigues, não há confirmação de que dietas ricas em gordura sejam apropriadas para operações em clima frio, mas provavelmente não poderão ser tão pobres em gordura no período de preparação para impedir a redução excessiva da gordura corporal, o que pode gerar fadiga precoce devido à perda de calor.
Além de baixas temperaturas, alguns atletas precisam enfrentar também um aspecto um pouco pior – a altitude. Nesses locais, a capacidade de oxidação (diminuição de oxigênio) muscular requer maior cuidado nos treinos. Para isso deve-se garantir a adequação de treinos e dieta rica em proteínas, vitamina C, complexo B e, se necessário, ferro, aumentando os níveis de hemoglobina.

A dieta do futebol


Com a Copa do Mundo, o futebol é foco do interesse de todos, por isso a nutricionista Patrícia Bertolucci, diretora da P. Bertolucci Consultoria Nutricional, explica como é a alimentação adequada para aqueles que praticam esse esporte. Para Patrícia, os jogadores de futebol chegam a ter uma necessidade energética de cerca de 4300 Kcal, por isso precisam de uma dieta com quatro a cinco refeições por dia, balanceada e rica em carboidratos (60-70% do valor calórico total), moderada em proteínas (10-15%) e com pouca gordura (menos de 30%). Dietas pré-competição devem estar baseadas no fornecimento de carboidratos e alimentos de fácil digestão, como massas, batata, trigo, aveia, etc. É muito importante também, que o jogador tenha uma reposição de carboidratos durante e após o treino ou jogo. Durante uma partida, a reposição de carboidratos deve ser feita com a finalidade de se manter o desempenho de diversas habilidades (motoras, sensoriais, visuais), retardar a fadiga muscular e promover uma maior performance.
Geralmente, é aconselhável que o jogador consuma algum tipo de repositor eletrolítico, bebidas isotônicas, produtos que associam eletrólitos e carboidratos com o objetivo de hidratar e repor os sais minerais perdidos durante o jogo com alta absorção.
É importante também algum tipo de repositor energético (em gel, pó, ou barra): suplementos a base de carboidratos de rápida assimilação que devem ser consumidos imediatamente antes e durante o jogo. Auxiliam a sustentar a glicemia, mantendo as reservas de glicogênio e garantindo o desempenho.
São fundamentais também os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) classificados como ergogênicos, ou seja, nutrientes específicos para melhorar o desempenho físico, e prevenir o dano e a degradação de proteínas musculares, atrasando a fadiga mental.
A creatina pode contribuir para aumentar o desempenho e a energia muscular, quando ingerida em doses específicas, de acordo com o peso corporal. E a glutamina otimiza o sistema imune, ajudando a evitar o aparecimento de infecções respiratórias, entre outras; as quais os atletas que treinam intensamente são mais suscetíveis.

Manual de Nutrição do Atleta


Nunca treine em jejum, ou com intervalo maior de quatro horas entre a última refeição e o treino. Um pequeno lanche pode ser um copo de suco e duas bolachas de água, mas se houver tempo suficiente para a digestão, faça sua alimentação normal.
  1. Evite alimentos gordurosos na refeição que antecede o treino, como por exemplo frituras, carnes gordas, creme de leite, queijos e presunto.
  2. Evite muitas fibras antes do treino, como refeição à base de frutas, verduras e cereais integrais.
  3. Hidrate-se sempre. O corpo só pede água quando ela já acabou. A sede é sinal de desidratação. Tome sempre aos poucos e por todo o dia.
  4. Sempre leve água para o treino, deixe por perto um pouco de água pura. Devemos beber no mínimo 300 ml de água por treino.
  5. As bebidas isotônicas são repositoras, por isto, são indicadas após treinos e competições para repor as perdas de sais e líquidos.
  6. Sempre reponha os gastos musculares. Após treinos fortes, prefira alimentos à base de carboidratos - como pães, massas, arroz ou batatas - para repôr o glicogênio dos músculos.
  7. Mantenha o equilíbrio calórico. O excesso de peso corporal proveniente de gordura corporal, pode ser por ingestão aumentada das calorias necessárias ou má distribuição entre as gorduras, carboidratos e proteínas.
  8. Avalie a perda de peso. A perda de peso rápida pode ser às custas de desidratação e conseqüentemente, perda de massa muscular. Certifique-se de que houve perda eficiente da gordura corporal, se este for o objetivo.
  9. Não consuma suplementos sem indicação de um profissional habilitado. Muitos deles são considerados medicamentos, por legislação, e portanto podem trazer riscos à saúde, se usados inadeqüadamente.



Referências: