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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Causas de anormalidades na produção de esperma e Infertilidade Masculina


Deficiência de folato em homens causa anormalidades na produção de esperma






Foi encontrada associação entre o folato e anormalidades cromossômicas no esperma de humanos. Na pesquisa publicada na revista científica Human Reproduction, os homens que consumiam menos folato (uma vitamina solúvel em água encontrada em vegetais verde-escuros) tendiam a produzir espermas com 20 a 30% mais erros genéticos do que os homens que consumiam mais folato. A recomendação atual para homens a partir de 19 anos é de 400 microgramas ao dia e os autores do estudo sugerem que casais ingiram suplementos por pelo menos três meses antes da concepção. Em adição aos suplementos, vegetais folhosos verde-escuros como espinafre são importantes já que fornecem até 100 microgramas em uma porção.



Causas da infertilidade masculina



As causas da infertilidade nos homens que buscam conceber estão relacionadas a seguir. Essas causas são baseadas em um estudo feito em 2001.
  • Vasectomia - na pesquisa, 56% dos homens buscavam reverter esse procedimento. Há 30 anos, essa causa respondia por apenas 5% dos homens em busca de ajuda para fertilidade.
  • Varicocele (14%) - uma rede de veias transporta sangue dos testículos de volta para o corpo. Se essas veias aumentarem ou incharem (semelhante às varizes nas pernas), esse quadro é chamado de varicocele e pode prejudicar a função testicular e a fertilidade.
  • Infertilidade com causa desconhecida (8%).
  • Ausência de espermatozóides (6%) - há uma série de fatores biológicos e ambientais que podem causar baixa quantidade de espermatozóides. Anormalidades na produção ou obstrução dos canais por onde os espermatozóides passam, por exemplo, podem reduzir os níveis de espermatozóides. A chamada síndrome de células de Sertoli é uma doença na qual as células que produzem espermatozóides (as células de Sertoli) estão ausentes. Isso pode ser um problema congênito ou causado por infecção, ferimento, medicação, radiação ou genética. Além disso, outras condições podem causar infertilidade em homens. 
Idade
O efeito da idade sobre a fertilidade masculina não é totalmente claro. No entanto, há indícios crescentes de que possa ser um fator (embora não na proporção que é para a mulher). Evidências demonstram que mudanças no espermatozóide, relacionadas à idade, não são abruptas, mas graduais. A idade pode afetar a quantidade e a mobilidade dos espermatozóides (a capacidade do espermatozóide nadar rapidamente e se movimentar de modo linear). Um estudo de 2006 também sugeriu que a qualidade genética do espermatozóide cai conforme o homem envelhece. Os pesquisadores descobriram que a baixa mobilidade dos espermatozóides estava associada à fragmentação do DNA. Isso aumentaria o risco de homens mais velhos transmitirem mutações genéticas que poderiam causar nanismo e possivelmente outras doenças genéticas.
Causas temporárias e de estilo de vida para baixa quantidade de espermatozóides
Quase todo tipo de estresse físico ou mental pode reduzir temporariamente a quantidade de espermatozóides. Veja a seguir algumas condições comuns que reduzem tal quantidade (na maioria dos casos, temporariamente).

Estresse emocional - o estresse pode interferir no hormônio GnRH e reduzir a quantidade de espermatozóides.

Questões sexuais - em menos de 1% dos casos, a impotência, a ejaculação precoce ou problemas psicológicos ou no relacionamento contribuem para a infertilidade masculina, embora essas condições sejam normalmente tratáveis. Lubrificantes usados em preservativos, incluindo espermicidas, óleos e vaselina, também podem afetar a fertilidade. Lubrificantes como Astroglide, Replens ou óleos minerais podem ser prejudiciais ao espermatozóide e lubrificantes à base de óleo podem danificar preservativos de látex e devem ser evitados.

Superaquecimento testicular - superaquecimento, causado por febre alta, sauna ou banhos quentes, podem reduzir temporariamente a quantidade de espermatozóides. Exposição prolongada a altas temperaturas durante o trabalho também pode prejudicar a fertilidade. Diversos estudos não identificaram conseqüências negativas na fertilidade decorrentes de se usar calça ou cueca justa, suportes atléticos (mesmo que diariamente).

Abuso de substâncias - o uso de cocaína ou o consumo exagerado de maconha parecem reduzir temporariamente o número e a qualidade dos espermatozóides em, pelo menos, 50%. Na verdade, os espermatozóides possuem receptores para determinados componentes da maconha que podem prejudicar a capacidade deles de se movimentar e de penetrar no óvulo. O álcool não parece afetar a fertilidade, a menos que seja consumido de forma abusiva, prejudicando o fígado.

Fumo - fumar prejudica a mobilidade do espermatozóide, reduz seu tempo de vida e pode causar mudanças genéticas que afetam os filhos. Um estudo de 2002 revelou que homens e mulheres fumantes têm menos chances de sucesso com tecnologias de reprodução assistida. Uma pesquisa anterior havia relatado que homens que fumam também apresentam menos desejo sexual e vida sexual menos ativa.

Desnutrição e deficiências nutricionais - deficiências em certos nutrientes, como vitamina E, vitamina C, selênio, zinco e ácido fólico, podem representar um risco à infertilidade.

Obesidade - pode ser um fator de risco para infertilidade masculina. Um estudo epidemiológico de 2006 descobriu que um aumento de cerca de 10 kg no peso do homem elevou as chances de infertilidade em cerca de 10%.

Andar de bicicleta - essa prática tem sido associada à impotência e à infertilidade masculina. A pressão do assento pode danificar veias e nervos responsáveis pela ereção. Praticar o mountain bike expõe o períneo (região entre o escroto e o ânus) a batidas e vibrações extremas, aumentando o risco de lesões no saco escrotal. Um estudo revelou que homens que praticam o mountain bike ficam muito mais propensos a apresentar anormalidades escrotais, incluindo depósitos de cálcio, cistos e veias torcidas. Homens que pedalam podem reduzir os riscos da seguinte forma:
  • fazer pausas durante a prática;
  • usar bermudas acolchoadas;
  • usar um assento especial ou acolchoado, posicionado no ângulo ideal e com a altura regulada. 
Fatores genéticos
Problemas nos genes que regulam a fertilidade e o material genético do próprio espermatozóide contribuem bastante para os problemas de infertilidade masculina. Mesmo em homens sem problemas de fertilidade, 19% dos espermatozóides apresentam defeitos genéticos. Certos quadros médicos hereditários também causam infertilidade masculina. Os próprios genes defeituosos podem ser herdados, produzidos por problemas ambientais (como exposição à radiação). Existe uma certa preocupação quanto à possibilidade dessas mutações serem transmitidas aos descendentes de homens que se submetem a técnicas de fertilização em que há retirada do espermatozóide para fecundação do óvulo (sob condições normais, seria pouco provável que um espermatozóide geneticamente anormal atingisse o óvulo e o fecundasse).

Material genético defeituoso - o esperma carrega metade do material genético necessário para gerar um ser humano. Segundo relatos, homens estéreis apresentam uma porcentagem relativamente alta de espermatozóides com o DNA (cadeia molecular que forma o gene) fragmentado ou danificado.

Fatores genéticos que afetam especificamente a produção e a qualidade de espermatozóides - anormalidades nos genes que regulam especificamente a produção de espermatozóides e sua qualidade são os principais fatores da infertilidade masculina. Algumas pesquisas sugerem que cerca de 10% dos casos de infertilidade masculina podem ser decorrentes de problemas (genéticos, principalmente) no acrossomo. O acrossomo é uma membrana de revestimento do espermatozóide (semelhante a uma ogiva) preenchida por enzimas que são críticas para a penetração do óvulo. Segundo um estudo, a gravidez fica prejudicada se 7% (ou mais) dos espermatozóides apresentarem anormalidades no acrossomo.

Doenças hereditárias que afetam a fertilidade - determinados transtornos hereditários podem prejudicar a fertilidade. 
  • Pacientes com fibrose cística freqüentemente apresentam canais deferentes ausentes ou obstruídos. Na verdade, homens cuja infertilidade é causada por problemas congênitos possuem 60% de chance de terem o gene de fibrose cística (mesmo que não apresentem a doença).
  • Pacientes com síndrome de Klinefelter possuem dois cromossomos X e um Y (o normal é um X e outro Y), causando a destruição da superfície dos canais deferentes nos testículos durante a puberdade, embora a maioria das outras características físicas masculinas não sejam prejudicadas.
  • síndrome de Kartagener, rara doença associada à posição invertida dos principais órgãos, também inclui cílios imóveis (células semelhantes a pêlos nos pulmões e sinus que possuem estrutura similar à cauda do espermatozóide). A mobilidade do espermatozóide também pode ser prejudicada nesse caso.
  • Doença policística do rim, problema genético relativamente comum que causa a formação de grandes cistos nos rins e em outros órgãos durante a fase adulta e que pode causar infertilidade como primeiro sintoma se cistos se formarem no trato reprodutivo.
Danos ambientais
Exposição a toxinas, substâncias químicas ou infecções pode reduzir a quantidade tanto por efeitos diretos sobre a função testicular como também pela alteração nos sistemas hormonais, embora as conseqüências e danos ambientais específicos envolvidos sejam normalmente controversos. Alguns especialistas acreditam que isso esteja contribuindo para uma queda mundial na fertilidade masculina.

Radicais livres (oxidantes) - também chamados oxidantes, são os principais suspeitos entre os danos ambientais e a infertilidade. Eles são moléculas instáveis (que normalmente contêm oxigênio) e são liberados como resultado de muitos processos químicos naturais no corpo. Infecções, substâncias químicas e outros danos ambientais podem produzir altos níveis dessas partículas. Altos níveis podem afetar inclusive o material genético das células. Os espermatozóides são particularmente vulneráveis aos efeitos nocivos desse processo de oxidação. Há relatos de níveis significativos de oxidantes encontrados no sêmen de cerca de 25% de homens inférteis.

Exposição a substâncias químicas que alteram os hormônios (como o estrógeno e outras) - estudos na Europa têm revelado uma piora na saúde reprodutiva masculina e um aumento nos casos de câncer nos testículos e na próstata. Muitos investigadores acreditam que causas ambientais, particularmente substâncias químicas que alteram os hormônios, podem ser a causa principal de ambos os eventos. Substâncias químicas como o estrógeno, encontrado nos pesticidas e em outros itens, são particularmente preocupantes. A extensa exposição de animais machos ao estrógeno reduziu o número de células de Sertoli (necessárias para o desenvolvimento inicial do espermatozóide). Conheça a seguir algumas substâncias químicas sob análise.

cancer de próstata
O tratamento do câncer de próstata varia dependendo do estágio da doença e pode incluir remoção cirúrgica, radiação, quimioterapia, manipulação hormonal ou uma combinação destes tratamentos.­
  • Bisfenol A - substância química amplamente usada em contêineres plásticos de comida e garrafas e que tem provocado preocupações. Possui efeitos potentes semelhantes ao estrógeno em baixas doses. O uso da substância em fêmeas de rato produziu anormalidades na próstata da prole masculina.
  • Ftaleínas - substâncias químicas usadas para amolecer plásticos. Essas substâncias estão sob investigação devido à sua capacidade de alterar os hormônios. Ftaleínas específicas que geram maior preocupação incluem o dibutilftalato e outros encontrados em muitos produtos, inclusive em cosméticos e em produtos à base de argila vendidos a crianças. Animais expostos a ftaleínas apresentam queda no número de espermatozóides e anormalidades na estrutura reprodutiva. Além disto, avalia-se a possibilidade de que a exposição da substância em mulheres grávidas possa afetar a descendência.
  • Organoclorados - compostos que combinam o cloro com substâncias orgânicas (normalmente petroquímicos). Muitos possuem efeitos similares ao estrógeno, inclusive aqueles previamente usados em plásticos (PCBs) e pesticidas (DDT e p,p-DDE). Alguns, como dioxinas e furanos, são derivados de muitos processos químicos. Felizmente, a maioria dessas substâncias químicas foi banida. Os organoclorados foram muito utilizados pela indústria antes dos anos 70 e ainda estão espalhados no meio ambiente. Segundo estudos, quando homens apresentaram um histórico de exposição moderada à alta a pesticidas contendo organoclorados, a taxa de fertilidade ficou abaixo da média em relação a homens que não sofreram exposição.
  • Bifenil policlorado (PCBs) ou p,p-DDE - estudos revelaram uma forte correlação entre altos níveis dessa substância com a queda na quantidade e na qualidade dos espermatozóides. Em um dos estudos, até mesmo homens com espermatozóides saudáveis e com altos níveis de organoclorados apresentaram quantidade de espermatozóides inferiores aos que tinham níveis mais baixos dessa substância.
A principal evidência dos estrógenos químicos sobre o hormônio foi observada em animais e pássaros. Testes com substâncias químicas contendo estrógeno demonstraram pouco risco para pessoas. Mas alguns estudos sugerem que a exposição a mais de uma dessas substâncias químicas pode ser muito prejudicial. No momento, não há indícios de conseqüência perigosa em pessoas que normalmente se exponham a essas substâncias químicas. Estudos estão sendo feitos para mensurar o possível dano causado por essas substâncias químicas.
Hidrocarbonetos e outras substâncias químicas industriais - um estudo em 2000 revelou que trabalhadores de uma fábrica de borracha expostos diariamente a hidrocarbonetos (etilbenzeno, benzeno, tolueno e xileno) apresentaram níveis inferiores à média, em termos de quantidade e qualidade de espermatozóides (um estudo em 2001 demonstrou que homens fumantes e que trabalhavam em petroquímicas apresentavam particularmente baixa qualidade de espermatozóides). Mesmo assim, nem todos os principais estudos confirmaram os efeitos dessas substâncias químicas. As evidências que demonstram efeito significativo sobre a fertilidade são irrelevantes.

Exposição a metais pesados - exposição crônica a metais pesados como chumbo, cádmio ou arsênico pode afetar a qualidade do espermatozóide. Vestígios desses metais no sêmen parecem inibir a função de enzimas no acrossomo, membrana que reveste a cabeça do espermatozóide.

Tratamentos com radiação - raio X e outras formas de radiação afetam qualquer célula que esteja se dividindo. Dessa forma, células que produzem espermatozóides são bem sensíveis a danos de radiação. Células expostas a níveis significativos de radiação podem levar até 2 anos para retomar a produção normal de espermatozóides e, em muitos casos, nunca mais se recuperam.
Baixos níveis de sêmen
Homens com problemas de fertilidade devido aos níveis baixos de sêmen na ejaculação podem ter uma anormalidade estrutural nos canais que transportam espermatozóides (uma quantidade normal de sêmen é 2,5 ml a 5 ml ou cerca de meia colher de chá).
Varicocele
Varicocele é uma veia alterada grande e torcida (varicosa) no cordão espermático que se liga ao testículo. Esse quadro é encontrado geralmente em 15% a 20% dos homens e em 25% a 40% de homens inférteis, embora ainda não seja claro como ou mesmo se afeta a fertilidade. A varicocele tende a acontecer com mais freqüência do lado esquerdo (85%). 

varicocele
Veja a seguir algumas teorias que embasam esse possível efeito da varicocele na fertilidade:
  • pode obstruir parcialmente o caminho pelo qual passam os espermatozóides;
  • pode elevar a temperatura nos testículos;
  • pode produzir altos níveis de óxido nítrico, substância que possui efeitos benéficos sobre o fluxo sanguíneo e outras funções, mas que, em excesso, prejudica os espermatozóides;
  • pode bloquear o estoque de oxigênio dos espermatozóides;
  • têm sido associada a anormalidades no material celular do espermatozóide. Um estudo sugere que alguns homens podem ter defeitos genéticos que causam tanto varicocele como danos no espermatozóide (em vez da varicocele isoladamente causando infertilidade).
Alguns relatórios indicam que apenas as varicoceles grandes o suficiente para serem sentidas (apalpadas) podem afetar a fertilidade. No entanto, um estudo feito por 8 anos em homens com e sem varicoceles não encontrou diferenças na qualidade do espermatozóide ou na capacidade de conceber. Além disso, os poucos estudos sérios sobre recuperação de varicoceles sugerem que o procedimento não eleva taxas de gravidez. A conseqüência sobre a fertilidade ainda é incerta.
Deficiências na testosterona e no hipogonadismo
Hipogonadismo é o nome de uma grave deficiência no hormônio que libera gonadotropina (GnRH), principal hormônio do processo que libera a testosterona e outros importantes hormônios reprodutivos. Baixos níveis de testosterona, independente da causa, podem originar problemas na produção de espermatozóides.

O hipogonadismo é incomum e mais freqüente no momento do nascimento, geralmente resultado de raras doenças genéticas que afetam a hipófise, incluindo deficiências especificas nos hormônios HFE e LH, síndrome de Kallman ou panhipopituitarismo (caso em que a glândula hipófise falha na produção de quase todos os hormônios). O hipogonadismo pode se desenvolver posteriormente decorrente de tumores no cérebro ou na hipófise ou como resultado de tratamentos com radiação. Defeitos nos genes do cromossomo X que regulam os receptores ligados aos andrógenos (hormônios masculinos) também podem ser importantes causas da infertilidade masculina.

infertilidade masculina
Auto-anticorpos
Auto-imunidade é uma condição na qual os anticorpos atacam células especificas do corpo, confundindo-as com micro-invasores externos. No caso da infertilidade masculina, os chamados auto-anticorpos (anticorpos próprios) atacam os espermatozóides. Os anticorpos se unem a partes especificas do espermatozóide, como cabeça ou cauda e, dependendo do local, causam vários problemas:
  • os espermatozóides aglutinam
  • os espermatozóides falham na interação com o muco cervical
  • os espermatozóides se tornam incapazes de penetrar o óvulo 
Alguns especialistas acreditam que, na maior parte dos casos, a presença de anticorpos não evita a concepção, a menos que uma grande porcentagem de espermatozóides esteja afetada.
Vasectomia e anticorpos antiesperma - a vasectomia é o principal procedimento de esterilização masculina e é a causa mais comum de auto-anticorpos (também chamados de anticorpos antiesperma). Especialistas acreditam que seu desenvolvimento acontece da seguinte forma:
  • a vasectomia atua sobre os ductos deferentes, tubo que carrega espermatozóides dos testículos até a uretra (que, por sua vez, expele-os do pênis);
  • depois da vasectomia, o espermatozóide continua sendo produzido, mas em vez de ficar confinado no sistema reprodutor, ele é absorvido pelo corpo;
  • o sistema imunológico pode identificá-los como invasores externos e criar anticorpos para atacá-los. 
Tais anticorpos freqüentemente permanecem, mesmo se o homem resgata o fluxo de espermatozóides através de um procedimento de reversão bem sucedido (vasovasostomia). A permanência de anticorpos antiespermatozóides pode resultar em infertilidade.

vasectomia
Outras causas de auto-anticorpos - anticorpos contra os espermatozóides também podem surgir em homens que não se submeteram à vasectomia. Relata-se que 10% dos homens com problemas de fertilidade apresentam auto-anticorpos. Eles podem estar ligados a infecções genitais ou ferimentos, embora a causa ainda seja desconhecida.
Ejaculação retrógrada
A ejaculação retrógrada acontece quando os músculos da uretra não pulsam adequadamente durante o orgasmo e os espermatozóides são empurrados para trás, sendo expelidos na bexiga em vez de na uretra. A qualidade do espermatozóide é freqüentemente prejudicada.

A ejaculação retrógrada pode ser conseqüência de diversas condições:
  • cirurgia na parte inferior da bexiga ou da próstata (principal causa da ejaculação retrógrada)
  • diabetes
  • esclerose múltipla
  • cirurgia na coluna
  • dano na medula espinal 
Medicamentos como calmantes, determinados antibióticos e remédios contra hipertensão também podem causar ejaculação retrógrada temporária.
Síndrome disgenésica testicular ou anormalidades estruturais
Qualquer anormalidade estrutural que afete os testículos, ductos e outras estruturas reprodutivas podem ter um efeito profundo sobre a fertilidade.
Síndrome disgenésica testicular - ocorrência observada recentemente em três quadros: produção e qualidade prejudicadas de espermatozóides, câncer testicular e anormalidades no trato genital. Acredita-se que fatores ambientais que aumentem os danos causados por oxidantes sejam responsáveis.
As anormalidades genitais identificadas nessa síndrome são testículos retidos e hipospádia, ambos associados à infertilidade.
  • Testículos retidos (criptorquidia) - em alguns casos, os testículos ficam retidos no abdome (e não no saco escrotal) durante a vida fetal. A criptorquidia está associada a danos que podem ser de leves a graves na produção de espermatozóides. Um levantamento demonstrou que 38% dos homens que tinham os dois testículos retidos e 10% dos que tinham um testículo retido eram inférteis, comparados aos 5% de homens que apresentavam testículos normais. Mesmo um testículo retido pode prejudicar a fertilidade. Na criptorquidia, os testículos são expostos à alta temperatura corporal interna, mas isso não explica totalmente o dano que pode acontecer na produção de espermatozóides (homens que sofrem desse problema devem saber que mesmo que o testículo seja cirurgicamente movido para o saco escrotal, o risco de desenvolver câncer testicular aumenta significativamente, exigindo auto-exames preventivos e visitas regulares ao médico).
  • Hipospádia - defeito congênito no qual a abertura urinária fica na parte de baixo do pênis, impedindo que o espermatozóide atinja o colo uterino se não for cirurgicamente corrigido. 

testículos

hipospádia
Obstrução nos canais que conduzem espermatozóides - alguns homens nascem com uma obstrução no epidídimo ou nos dutos ejaculatórios, ou ainda, com outros problemas que afetam posteriormente a fertilidade. Uma pesquisa relatou que 2% dos homens em busca de tratamento não tinham ductos deferentes. 

Anorquia - trata-se de uma condição muito rara na qual o homem nasce sem os dois testículos. 

Siringomielia - trata-se de uma doença na medula espinhal que impede totalmente a ejaculação (aspermia).
Câncer e tratamentos
Os índices de natalidade entre pessoas que sobreviveram ao câncer é de apenas 40% a 85% das taxas normais. Freqüentemente, determinados tipos de câncer (particularmente o testicular) impedem, de maneira grave, a produção de espermatozóide. Tratamentos de câncer como quimioterapia e radioterapia podem danificar a qualidade e a quantidade dos espermatozóides, causando infertilidade. Quanto mais próximo o tratamento com radiação estiver dos órgãos reprodutivos, maior é o risco de infertilidade. Felizmente, mesmo que o homem fique sem produzir espermatozóides por até 5 anos após a terapia, alguns eventualmente recuperam sua capacidade de produção de espermatozóides. A quimioterapia com drogas que danificam a função reprodutiva tende a ser mais nociva em termos de fertilidade aos homens do que às mulheres. Novos medicamentos têm colaborado para melhorar as taxas de fertilidade.
Homens adolescentes e adultos em tratamentos de câncer, que desejam ser pais, devem considerar o congelamento de espermatozóides para uso posterior através de terapias de reprodução assistida. Essa técnica é chamada de criopreservação de espermatozóides. É um método recomendado pela Associação Americana de Oncologia Clínica por apresentar as melhores chances de sucesso em homens que sobreviveram ao câncer. No entanto, estocar espermatozóides não é recomendado para garotos pré-adolescentes que fizeram tratamento para leucemia durante a infância. Pesquisadores estão investigando formas para que o transplante de células tronco possa um dia ajudar essas crianças a recuperar a fertilidade e, ao mesmo tempo, evitar reincidência da leucemia.
Infecções
Há certas controvérsias sobre os efeitos de infecções na infertilidade. Detectar simplesmente a presença de uma infecção em um homem infértil não quer dizer necessariamente que exista uma relação do problema com a própria infertilidade. Segundo alguns especialistas, a resposta da imunidade a certas infecções pode liberar elementos inflamatórios e oxidantes, desestabilizando quimicamente partículas que podem danificar o espermatozóide. No entanto, o exato impacto desse processo sobre o espermatozóide não é claro. Infecções podem alterar a fluidez do sêmen e a mobilidade do espermatozóide, embora normalmente sejam efeitos temporários. Veja a seguir as infecções mais relevantes para a infertilidade.

Doenças sexualmente transmitidas - infecções como Chlamydia trachomatis reincidente ou gonorréia são as mais associadas à infertilidade masculina. Tais infecções podem causar feridas e bloquear a passagem dos espermatozóides. O vírus do papiloma humano, que provoca verrugas genitais, também pode prejudicar os espermatozóides.

Micoplasma - trata-se de um organismo infeccioso que parece reter as células dos espermatozóides, provocando menor mobilidade.

Caxumba - quando a caxumba acontece depois da puberdade, danifica 25% dos testículos dos homens afetados pela doença (Interferon, uma droga anti-viral, pode impedir a infertilidade em adultos homens com caxumba aguda, mas o medicamento é extremamente tóxico, por isso, cautela é essencial).

Infecções nas glândulas do trato urinário ou genital - infecções em glândulas que podem afetar a fertilidade incluem prostatite (na glândula da próstata), orquite (inflamação nos testículos), vasculite seminal (nas glândulas que produzem sêmen) ou uretrite (na uretra), talvez alterando a mobilidade dos espermatozóides. Mesmo depois de tratamento bem sucedido com antibiótico, infecções nos testículos podem deixar cicatrizes em tecidos, bloqueando o epidídimo.
Outras condições associadas à infertilidade
Condições de saúde - outras condições de saúde que podem afetar a fertilidade masculina incluem qualquer dano importante ou grande cirurgia, diabetes, HIV, doenças na tireóide, síndrome de Cushing, infarto, insuficiência hepática (do fígado) ou renal (dos rins) e anemia crônica.

Medicamentos
Os efeitos de medicamentos sobre a qualidade e quantidade de espermatozóides ainda não foram analisados rigorosamente. Muitos medicamentos são normalmente prescritos sem a informação de eventual dano à fertilidade. Esteróides anabolizantes (usados com freqüência por praticantes de musculação e outros atletas) merecem atenção especial por serem conhecidos por prejudicar a produção de espermatozóides. Entre outras drogas que podem afetar a fertilidade estão a cimetidina, sulfasalazina, salazopirina, colchicina, metadona, metotrexate, fenitoína, corticosteróides, espironolactona, tioridazina e bloqueadores do canal de cálcio.


Fontes:
Deficiência de folato em homens causa anormalidades na produção de esperma:European Society for Human Reproduction and Embryology
http://andreiatorres.blogspot.com/search/label/Gesta%C3%A7%C3%A3o?updated-max=2009-03-18T14:39:00-03:00&max-results=20
Fonte da figura 1 de bebes: http://www.theistsunited.com/wallpapers/1024x768/wallpaper_Cration_Man_Baby.jpg

Causas da Infertilidade Masculina: http://saude.hsw.uol.com.br/infertilidade-masculina3.htm


Postado por Vivian Maria

Gestante Vegetariana




O embrião e o feto necessitam de energia para desenvolver-se no ventre da mãe. Esta energia é conseguida através do equilíbrio da alimentação materna. Muitas dúvidas persistem sobre a eficácia da alimentação vegetariana durante a gravidez – a suficiência de cálcio, proteínas, ácido fólico e de ferro na alimentação vegetariana de uma grávida suscita dúvidas freqüentes neste estado tão delicado que é a gravidez.
É importante ter consciência da relação entre a condição nutricional da mulher grávida vegetariana e o desenvolvimento do feto, pois há muito tempo que se sabe que a subnutrição da mulher grávida afeta negativamente as reservas nutricionais no seu organismo, o que implica o subdesenvolvimento do feto. Durante a gravidez, todas as necessidades nutricionais aumentam. No entanto, em termos calóricos, uma grávida precisa apenas de mais 300 quilocalorias (Kcal) extra (em relação à sua dieta anterior ao estado de gravidez) para satisfazer as suas necessidades energéticas. Durante esta fase, é importante escolher alimentos nutritivos que forneçam boas quantidades de fibras, minerais, vitaminas e proteínas, mas que, simultaneamente, apresentem baixas quantidades de gorduras e açúcares. As dietas vegetarianas baseiam-se na seleção de alimentos com as características acima referidas, apresentando-se como uma opção saudável também para esta fase da vida da mulher. O fato de estar grávida vai exigir um grande esforço ao corpo da mulher; no entanto, uma dieta vegetariana variada e equilibrada em nada prejudica a saúde da mulher grávida ou do feto. A maioria das mulheres vegetarianas grávidas apresenta ganhos de massa corporal dentro dos padrões considerados normais. Também os seus bebês apresentam massas corporais semelhantes a bebês de mulheres com dietas onívoras.
No entanto, mulheres vegetarianas em período de gravidez devem estar atentas ao consumo de alguns nutrientes que são necessários em maiores quantidades nesta fase. Confira quais são estes alimentos:

Proteína


É necessária durante toda a gravidez, contribuindo para um rápido crescimento do feto e da placenta. Contudo, as suas necessidades diárias para uma grávida vegetariana serão apenas um pouco mais elevadas do que as de uma vegetariana não grávida, sendo, por isso, bastante fácil aumentar a quantidade consumida diariamente, através do aumento do consumo de produtos de origem vegetal fornecedores de proteína, como as leguminosas, o leite de soja, o tofu, o tempeh ou o seitan.

Ferro

As necessidades de ferro durante a gravidez aumentam bastante, não só devido ao aumento do volume sanguíneo materno, como também devido à formação do novo sangue do feto. Apesar de todos os processos fisiológicos que ocorrem e minimizam as perdas de ferro  como a inibição da menstruação e o aumento da absorção de ferro a nível intestinal , as dietas vegetarianas para grávidas têm que ser bastante ricas neste nutriente. A escolha de alimentos como lentilhas, feijão, grão, legumes folhosos verdes e tofu, conjugados com boas fontes de vitamina C, como o suco de laranja natural, levam a um aumento na biodisponibilidade do ferro, sendo, por isso, melhor absorvido pelo organismo. Não são freqüentes casos de anemia em mulheres vegetarianas grávidas, pois a alimentação que têm, geralmente, fornece a dose diária recomendada de ferro. Ainda assim, é aconselhável fazer análises referentes a possíveis deficiências de ferro, para ter a certeza de que está tudo bem.

Cálcio


O cálcio é necessário para a formação dos dentes e do tecido ósseo no feto. Ao contrário do que se pensava antigamente acerca da possibilidade de ocorrer perda de tecido ósseo materno a favor da formação do feto, algumas pesquisas vieram a demonstrar que, durante a gravidez, a absorção do cálcio está aumentada, minimizando possíveis carências. Sabe-se que, desde que a dose diária de cálcio antes da gravidez tenha sido ingerida de forma a contribuir para uma adequada densidade óssea, não haverá necessidade de aumentar as doses de cálcio durante a gravidez. No entanto, grávidas cuja alimentação não forneça as quantidades mínimas de cálcio, vegetarianas ou não, devem aumentar o consumo de alimentos fontes de cálcio, tais como os produtos à base de soja, sucos de fruta enriquecidos, cereais, vegetais folhosos verdes e tofu.


Vitamina D
 A vitamina D desempenha um papel importante na manutenção do cálcio absorvido pelo organismo materno. A quantidade de alimentos fontes de vitamina D que é necessário consumir depende da exposição à luz solar da mulher grávida, pois pode ser sintetizada através da exposição da pele ao sol. No entanto, a escolha de produtos alimentares como cereais e leite de soja enriquecido serão suficientes.


Ácido Fólico

Uma deficiência de ácido fólico pode impedir uma adequada formação do tubo neural, resultando em problemas no desenvolvimento do sistema nervoso ou do canal neural, sendo comum a existência de complicações como a spina bifida (espinha bífida). Tendo em conta que o tubo neural apresenta um desenvolvimento completo muito antes da maioria das mulheres se aperceberem de que estão grávidas, o ideal será que todas as mulheres em idade fértil consumam boas quantidades de alimentos ricos nesta vitamina. Alimentos como vegetais folhosos verdes são boas fontes de ácido fólico. De forma geral, as dietas vegetarianas são muito mais ricas neste nutriente do que as dietas não-vegetarianas; logo, grávidas vegetarianas conseguem facilmente obter a dose mínima diária de ácido fólico.

Vitamina B12

A vitamina B12 é necessária durante a gravidez para controlar a divisão celular e para uma eficaz síntese proteica. Pensa-se que as reservas de vitamina B12 maternas não estão acessíveis ao feto. Assim, a grávida terá que se assegurar de que as suas doses diárias desta vitamina estão a ser ingeridas. Para as mulheres vegetarianas, a escolha de alimentos enriquecidos com B12, como cereais e alguns produtos à base de soja, são uma boa opção.









Zinco


As necessidades diárias de zinco aumentam para o dobro durante a gravidez. A deficiência de zinco tem vindo a ser relacionada com problemas graves durante o parto. A maior parte das mulheres, vegetarianas ou não, não consome as quantidades mínimas recomendadas de zinco por dia. Vários estudos apontam para a semelhança entre a quantidade de zinco obtida através da alimentação vegetariana e a alimentação onívora, sendo ambas ineficientes em relação ao zinco. Tendo em conta que o zinco é um nutriente importante para o crescimento e desenvolvimento, as mulheres grávidas devem incluir na sua alimentação diária uma maior quantidade e maior variedade de alimentos ricos neste nutriente. Legumes em geral, oleagenosas e leguminosas são excelentes fontes de zinco.

Gestantes em dietas vegetarianas podem ter uma melhor saúde do que aquelas consumidoras de carne
De acordo com o Physicians Committee for Responsible Medicine (Comitê médico para a medicina responsável), dietas vegetarianas bem planejadas são saudáveis inclusive para mulheresgestantes. Alguns cuidados fazem-se necessários durante a gestação (sejam as mulheres vegetarianas ou não) já que baixos níveis de ácido fólico e vitamina B12 aumentam o risco de defeitos do tubo neural. Porém, a fortificação de alimentos e a suplementação resolvem o problema.
Para as associações de nutricionistas americanas e canadenses, dietas vegetarianas bem planejadas são apropriadas para qualquer estágio da vida (gestação, lactação, infância, adolescência, fase adulta e velhice), podendo trazer inúmeros benefícios à saúde por conterem baixos níveis de gordura saturada, colesterol e altas concentrações de fibras, folato, antioxidantes e fitoquímicos.
Assim, gestantes em dietas vegetarianas podem inclusive ter uma melhor saúde do que aquelas consumidoras de carne. Além disso, a análise do leite materno de mulheres vegetarianas mostra uma menor concentração de contaminantes quando comparado ao leite de mulheres não vegetarianas.


Regras gerais para a alimentação da Gestante:
  • Consumir folhas cruas em forma de saladas, temperada com limão
  • Consumir pelo menos uma vez ao dia grãos de feijão, lentilha, grão de bico ou ervilhas
  • Consumir 4 tipos de frutas ao longo do dia, em forma de suco ou ao natural
  • Ingerir pelo menos 1 litro e meio de água durante o dia
  • Evitar excessos de gorduras e açúcares
  • Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
  • Fracionar a dieta, fazendo no mínimo 5 refeições diárias em horários regulares;
  • Aumentar a ingestão de fibras através do uso de cascas, bagaços, sementes de frutas e verduras cruas;
  • Consumir bastante líquido ao longo do dia, entretanto, deve-se evitar o consumo de líquidos durante as refeições que tiverem um maior volume de alimentos;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas (pois afetam o desenvolvimento do feto);
  • Evitar o excesso que são predisponentes à formação de gases, como grãos, repolho, couve flor, refrigerantes;
  • Não sentar ou deitar logo após as refeições.

Por Vivian Maria